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Os 4 dias da Bandeira Republicana de Lopes Trovão

José Lopes da Silva Trovão nasceu na Ilha da Gipóia, Angra dos Reis -RJ, em 1848  e faleceu no Rio de Janeiro em 1925,  Doutor pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e político, tendo ocupado cargo de deputado federal e senador da República entre 1895 e 1902.
Lopes Trovão teve grande atuação na luta pela transição da Monarquia para República, mas o que eu quero salientar aqui, é que foi de sua criação a primeira bandeira do governo  republicano.

Inspirada na americana, ela tinha as treze listas que representava as colônias americanas e trazia também vinte estrelas sobre um quadrilátero preto, que homenageava a população negra. Foi  içada na câmara municipal do Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889, e no dia seguinte, em parceria com Rui Barbosa, acrescentaram  mais uma estrela e o quadrilátero  preto, passou a ser azul. E é hasteada por José do Patrocínio no dia 17, no navio Alagoas,  que levou a família imperial para o exílio, e também na redação do Jornal A Cidade do Rio de Janeiro. Resumindo a bandeira de Lopes Trovão, representou a República brasileira por quatro dias de 15 à 19 de novembro de 1889, quando substituída  pela versão que adotamos até os dias  de hoje.

Fonte: Wikipédia




D`Andrea no Salão da Independência 1980

Em 1980, um evento marcou o início da minha carreira como pintor em Angra dos Reis: participei do Salão da Independência de pinturas. Tinha 20 anos e  minha latente   inexperiência era substituída por minha convicção e desejo de seguir em frente.

Logo no dia da abertura do evento, me senti de certo modo encorajado, pois tive a oportunidade de conhecer os artistas  Ivo dos Remédios,  Sueli Messias,  Odim Ramos, Narciso Gonçalo, Darwin e um que se destacava por sua voz, sua pintura e sua importância no meio cultural, Felício D’Andrea Neto, radialista e pintor com vários prêmios e duas  medalhas de bronze (de 1968 e 1970), no Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. D’Andrea era um operário das artes, quando não estava gravando ou pintando, dava aulas no seu atelier,   e de lá sairam uma geração de pintores, entre eles: Narciso Gonçalo, Ivo dos Remédios,  além de ter sido fonte de inspiração para muitos outros, que hoje são referência da pintura na nossa cidade.
Para mim o convívio nesse círculo de artistas foi um incentivo e aprendizado profissional e intelectual.
D’Andrea faleceu em 2007, seus trabalhos podem ser visto… Bem, isso é assunto para outra matéria…




VISITA Á ACADEMIA NACIONAL

 

Tarde agradável, dia 4 de setembro, quando fui apresentado a Academia Nacional de Letras e Artes do Rio de janeiro, pela poetisa e curadora de artes Daura Ramos, que após seu discurso, me passou a fala para uma breve apresentação e responder as perguntas dos demais presentes, sobre artes, técnicas, estilos. Finalmente, perguntado de onde vem a inspiração e criatividade, eu não pude deixar de mencionar nossa bela baia de Angra dos Reis e que para a minha alegria e satisfação, todos concordaram.

 




Visita Ilustre

Com o Chef Português Fernando Santos, em visita à nosso atelier.